De acordo com relatos antigos, a cirurgia plástica surgiu em 600 a.C., na Índia. Naquele período, o país aplicava castigos corporais como forma de punição aos criminosos e, por causa disso, métodos para reconstruir o corpo começaram a ser aplicados. O primeiro ensaio médico sobre a cirurgia plástica é atribuído ao indiano Sushruta, reconhecido também por criar a rinoplastia, procedimento de restauração do nariz.
Depois disso, outras descobertas foram feitas para aprimorar a metodologia dos procedimentos cirúrgicos. No entanto, a cirurgia plástica tal como é conhecida atualmente começou a ser desenvolvida durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais.
Cirurgia plástica: o grande avanço
No início do século XX, durante a Primeira Guerra Mundial, a cirurgia plástica ganhou importância social, pois recuperou o rosto e a autoestima das vítimas do combate. Em virtude da grande procura pela reconstrução do corpo nessa época, os médicos puderam estudar e desenvolver melhor as técnicas para a cirurgia plástica. O médico inglês Sir Harold Gillies ficou popular nesse período por realizar os primeiros transplantes de enxerto de pele no rosto.
Essa nova modalidade cirúrgica, que surgiu durante a guerra, imigrou para o Brasil ainda no século XX. Desde então, o país tem se destacado mundialmente pelas técnicas avançadas na área, e também por ocupar o segundo lugar no ranking mundial em número de cirurgias plásticas.
Atualmente, a plástica mais realizada no país é a lipoaspiração, seguida pela mamoplastia, a abdominoplastia e o implante capilar, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Segundo especialistas, o aumento da procura por esses procedimentos reflete sobretudo a busca pelo bem-estar psicológico, que é alcançado quando o paciente está satisfeito com o próprio corpo e com a aparência.