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Há o risco de transplante capilar gerar cicatrizes?

Um dos problemas com a técnica mais popular de transplante capilar é a possibilidade de deixar cicatrizes na área doadora. Ou seja, na área em que será feita a incisão para que o enxerto possa ser realizado poderá ficar uma cicatriz linear e fina, que fica difícil de ser identificada com o passar do tempo, principalmente se todos os cuidados do pós-operatório forem levados em consideração.

No entanto, para pessoas que apresentam quaisquer distúrbios de cicatrização, essa marca pode ficar maior, sendo altamente recomendável um tratamento adicional para que a cicatriz seja minimizada.
Para as pessoas que têm problemas de cicatrização, uma técnica chamada FUE (Follicular Unit Extration) é a mais indicada.

FUE

Diferentemente da técnica convencional (também chamada de Strip ou FUT) – que consiste na retirada de uma faixa do couro cabeludo, que é dividida em unidades menores (unidades foliculares) com o auxílio de microscópios -, a Follicular Unit Extraction (FUE) não precisa de uma incisão para retirar da área doadora as unidades foliculares. Desta forma, as cicatrizes ficam bem camufladas.

Com a técnica FUE, o cirurgião, com o auxílio de lentes de aumento durante todo o procedimento, faz a retirada das unidades uma a uma utilizando um micropunch – que varia entre 0,7 a 1,2 milímetros -, que faz a incisão apenas ao redor de cada unidade folicular, aprofundando na direção do nascimento do cabelo.

Resultado

Pelo fato de o orifício feito para o procedimento ser extremamente pequeno, ele se cicatriza muito rapidamente, sem a necessidade de pontos. O pós-cirúrgico, portanto, não é tão agressivo quanto a técnica convencional.

Para quem quiser utilizar o cabelo no estilo raspado, esta é a técnica mais indicada, pois não gera uma cicatriz linear visível, e as marcas causadas pela retirada das unidades foliculares são muito discretas para serem notadas.

Dr Fabrício Ribeiro: