É sabido que os cabelos, especialmente os femininos, são parte fundamental na construção da imagem pessoal e, portanto, revelam a personalidade de cada pessoa. É tão expressivo que pode ser a razão não apenas da confiança presente em uma mulher, mas também a causa de sua insegurança.
Por isso, os cuidados capilares são parte da rotina de beleza feminina e são, também, uma de suas maiores preocupações. A alopecia androgenética, popularmente conhecida por calvície, embora seja mais comum em homens, manifesta-se também em mulheres, que perdem uma quantia significativa de cabelos e notam os fios restantes afinarem.
Para evitar alguns dissabores causados pela calvície feminina, a saída mais eficiente é o transplante capilar. Existem, hoje, recursos avançados, que trazem resultados perfeitos com naturalidade e rapidez.
Há duas técnicas para a realização do transplante capilar em mulheres: a primeira é através da FUT (Follicular Unit Transplantation), na qual é retirada uma faixa do couro cabeludo para a extração dos folículos; e a segunda é a FUE (Follicular Unit Extraction), na qual é extraído um folículo por vez com uma espécie de bisturi, diretamente do couro cabeludo.
Ambos os procedimentos trazem bons resultados , mas o FUT deixa uma cicatriz linear aparente, diferente do FUE, que traz cicatrizes puntiformes imperceptíveis.
As técnicas diferenciam-se também pelo pós-operatório: a primeira é mais invasiva e pode trazer certo desconforto nas horas seguintes à realização, incômodo menor no outro tratamento. Uma vantagem a mais é que o método FUE é capaz de cobrir traumas e cicatrizes anteriores, justamente por enxertar um folículo de cada vez. Por esses motivos, é o processo de transplante de cabelo feminino que mais cresce entre os cirurgiões.
É importante salientar, por fim, que implante capilar feminino não é o mesmo que transplante: enquanto este é feito com o enxerto de folículos retirados do próprio paciente, aquele usa fios semissintéticos.
No Brasil, a única técnica de transplante realizada é com cabelos naturais, assim se evita a rejeição pelo corpo. Como a maioria das pessoas ainda desconhece essa distinção, a clínica do Dr. Fabrício trata os procedimentos como iguais, apesar de, na prática, fazer apenas transplantes.