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Lipoaspiração na terceira idade

Desde que a pessoa tenha consciência do seu corpo e siga as orientações médicas, não existe idade máxima permitida para se fazer uma cirurgia plástica . O que acontece é que a cada idade as pessoas têm preocupações diferentes à medida em que o corpo vai se modificando.

Entre as pessoas mais jovens, a lipoaspiração e os implantes – principalmente de prótese de mama – são as cirurgias estéticas mais populares. Mas a partir do momento em que os efeitos do tempo começam a aparecer, as pessoas buscam outros tipos de procedimentos, que ofereçam mais “firmeza” à pele e ao corpo.

No entanto, é cada vez mais comum que pessoas da terceira idade optem pela lipoaspiração. De acordo com pesquisa da Universidade de Saltzburgo, na Áustria, realizada em 2002, a lipo pode ser eficiente também para melhorar o nível de colesterol, provando que a cirurgia vai muito além da estética.

A cirurgia plástica na terceira idade é segura?

Por se tratar de uma cirurgia eletiva, ela deverá ser feita nas condições ideais. Isso quer dizer que, se aparecer algum problema nos exames feitos para saber como anda a saúde do paciente, ele poderá ser tratado antes de fazer o procedimento cirúrgico. É muito importante que os riscos sejam tratados antes da cirurgia.

No entanto, é necessário lembrar que para o efeito da lipoaspiração ser satisfatório, a pele também precisa de uma boa capacidade de se retrair conforme a gordura é eliminada. Sem a elasticidade da pele, pode ser que a área lipoaspirada fique flácida, não apresentando os resultados esperados. Nesses casos, o paciente poderá optar pela abdominoplastia, uma boa opção também para as mulheres que queiram refazer os contornos da silhueta.

Diferentes técnicas

Existem diferentes técnicas para a lipo, e apenas um médico realmente experiente e de confiança poderá classificar qual é a melhor para cada caso. Além das diferenças nas cânulas que retiram a gordura, existem aparelhos como o ultrassom vibratório e o laser, que facilitam a cirurgia, tanto para o médico quanto para o paciente.

Dr Fabrício Ribeiro: