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Orelha de abano atinge entre 2% e 5% da população

A porcentagem pode até parecer pequena, mas quem sofre com a variação estética causada pelas orelhas proeminentes, popularmente conhecidas como Orelha de abano, sabe dos incômodos que o quadro pode causar.

Condição hereditária, a variação no ângulo de abertura das orelhas pode ocorrer por duas causas: quando existe cartilagem em excesso na parte externa da orelha (denominada concha) ou quando há alterações em uma das estruturas da orelha chamada anti-hélice.

Com uma taxa de incidência que varia entre os 2% e os 10%, aproximadamente 20 mil brasileiros buscam, todos os anos, um especialista para realização da otoplastia, a cirurgia plástica que restaura a curvatura das orelhas e dá a elas uma angulação mais simétrica.

Como o problema é corrigido?

O procedimento é consideravelmente simples. Após diagnóstico e exames pré-operatórios, a otoplastia pode ser realizada com anestesia local ou, no caso de crianças, com sedação (apenas para que elas não fiquem acordadas durante a cirurgia). O procedimento costuma levar, em média, uma hora para ser completamente realizado.
Indicações e cuidados para a correção das orelhas de abano

A cirurgia para corrigir as orelhas de abano pode ser realizada em crianças a partir dos cinco anos, jovens e adultos de todas as idades.

No caso das crianças, por mais que muitas delas manifestem o seu desejo de atenuar o problema o mais cedo possível, é necessário aguardar até o quinto ano, pois é por volta dessa idade que todas as estruturas cartilaginosas da orelha já estejam totalmente formadas e crescidas.

Normalmente, o paciente deixa a clínica no mesmo dia, utilizando curativos e uma faixa compressora. Os curativos são retirados em 48 horas, mas o uso da faixa compressora deve ser feito durante um período de seis a oito semanas.

Dr Fabrício Ribeiro: