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Qual a melhor época do ano para se fazer uma lipoaspiração?

A cirurgia plástica, como diversos outros procedimentos estéticos, é sazonal. Observa-se no período de férias um aumento no número de cirurgias, sobretudo nos meses de junho e julho, confirmando o senso comum que diz que é melhor realizar as cirurgias durante o inverno. Mas afinal, qual a verdadeira influência do clima nos resultados da cirurgia?

O clima não interfere diretamente na cirurgia, pois o procedimento acontece em um ambiente cuja temperatura é controlada artificialmente, porém o frio favorece bastante o pós-operatório. Após a lipoaspiração é comum ter um edema (inchaço) nas regiões que foram lipoaspiradas. Em épocas mais quentes, o inchaço tende a ser maior, ao contrário das épocas frias em que o edema existe, mas é mínimo.

Além disso, depois da cirurgia é normal que apareçam equimoses na pele, isto é, manchas roxas. Quando o paciente que se submeteu à lipoaspiração se expõe ao sol, a ponto de se bronzear, essas manchas podem pigmentar a pele definitivamente. Em virtude disso, independente da época escolhida, a recomendação é que o paciente não tome sol por pelo menos dois meses após a cirurgia.

Durante o pós-operatório, é indicado ainda ao paciente a utilização de uma malha compressiva, que ajuda na cicatrização e na recuperação da região operada. Isso soma uma peça de roupa a mais que, por esse motivo, pode causar incômodo nos dias quentes de verão, mas ser encarada com tranquilidade no inverno.

A única desvantagem de fazer a lipoaspiração no inverno é que, devido à alta procura, o paciente pode ter dificuldade para agendar a data de consulta ou mesmo da cirurgia. Por outro lado, em abril e maio, meses do outono, a busca é menor, o que facilita na hora de agendar o procedimento.

Resultado final

Portanto, a época do ano não influencia no resultado final. Operando em qualquer estação do ano, o resultado tem que ser o mesmo. A diferença é que realizando a cirurgia no inverno existe uma tendência de ter inchaços menores e mais comodidade ao usar a malha compressiva.

Dr Fabrício Ribeiro: