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Transplante capilar x implante capilar: entenda a diferença

Os cabelos são parte fundamental na vida de homens e mulheres, mesmo as pessoas menos vaidosas. Com um bom corte ou bom penteado, você pode sentir-se mais confiante, independentemente do lugar ou da hora. Mas quando os fios começam a cair mais do que o normal, o que fazer? Nos casos mais graves, nem sempre o tratamento para crescer cabelo clínico surtirá efeito, e será preciso optar, perante avaliação médica, pelo processo cirúrgico.

Nesse momento, a dúvida encontra-se na escolha entre dois métodos: implante e transplante de cabelo. Muito embora ambos sejam procedimentos operatórios relativamente simples, há diferenças básicas antes, durante e após a cirurgia. É importante salientar que a escolha é sempre do profissional que realizará a técnica, pois existem certos critérios que influenciam no resultado, como idade, condições médicas (doenças cardíacas, por exemplo) e a possibilidade de oferecer uma área doadora ideal.

Implante capilar

Esta é uma técnica que consiste em implantar fios artificiais no couro cabeludo a fim de corrigir falhas causadas por cicatrizes ou calvície. A grande dificuldade desse procedimento, no entanto, é evitar que o organismo rejeite o material utilizado, o que torna o pós-cirúrgico ainda mais delicado. Graças à tecnologia, foi possível confeccionar fios capazes de diminuir o índice de rejeição, a chamada biofibra: fios semi-sintéticos muito parecidos com os cabelos, que são usados no mundo todo. No Brasil, este é um método ainda em estudo, o que torna o implante capilar muito menos comum e, em relação a valores, bastante inviável.

Transplante capilar

Diferentemente do implante, este é um método que retira unidades foliculares do próprio paciente para recuperar áreas afetadas pela queda de cabelo, ou seja, é requisitado que se tenha uma região doadora favorável: sem falhas e capaz de oferecer folículos capilares saudáveis para serem transplantados; normalmente, é utilizada uma faixa do próprio couro cabeludo que não sofre com a disfunção.

Esse procedimento é mais utilizado no país, pois diminui quase que completamente a probabilidade do organismo rejeitar os fios, além de proporcionar uma recuperação tranquila ao paciente e resultado mais natural. Entretanto, existem duas variações de transplante capilar: FUE e FUT. Menos recorrente, o FUT (Follicular Unit Transplantation) retira uma faixa do couro cabeludo para obter as unidades foliculares, ou seja, resulta em uma pequena cicatriz linear, que pode incomodar o paciente em relação à estética e prolonga um pouco a cicatrização; já o FUE (Follicular Unit Extraction) utiliza um instrumento chamado punch, que retira os fios individualmente e não deixa cicatrizes aparentes, além de facilitar bastante o pós-cirúrgico. De todo modo, o primeiro passo é consultar um profissional especializado para que ele possa definir o tratamento para queda de cabelo, seja clínico ou cirúrgico. Caso necessite de implante ou transplante capilar, cerca de seis meses depois, você poderá ver os resultados aparentes.

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