Qual é a técnica mais moderna de transplante capilar?
Atualmente, a técnica utilizada para o transplante capilar é bem diferente e mais eficiente do que há uma década. O transplante consiste da identificação de uma área que não tenha a informação genética para a calvície (ou outra doença que impeça o crescimento de fios capilares saudáveis). Após esta etapa, um pedaço dessa área é retirado e colocado na área afetada. Hoje em dia, o transplante é a cirurgia capilar mais aceita e com melhores resultados.
História
O transplante capilar como se conhece hoje começou a se utilizado por um médico japonês, Dr. Okuda, em 1939, que tratava de pessoas que tiveram suas peles queimadas. Ele transplantava enxertos de pele do couro cabeludo sadio para as áreas que haviam sido queimadas. Esses enxertos ainda produziam cabelo, entretanto o médico não pensou em utilizar a técnica para o tratamento da calvície.
Essa descoberta ficou perdida desde a morte de Dr. Okuda, durante a Segunda Guerra Mundial.
No começo dos anos 1950, o transplante capilar moderno, de maneira muito básica, foi redescoberto por um médico chamado Norman Orentreich, em Nova York. Sua pesquisa não recebeu crédito da comunidade científica da época, mas o Dr. Orentreich foi o primeiro a usar a técnica de transplante para tratar a calvície.
A modernidade no procedimento surgiu com a descoberta de que o transplante deveria ser feito de uma área que não tivesse o código genético da calvície.
Técnica atual
Um dermatologista de San Antonio, Dr. Limmer, descreveu em 1994 com detalhes suas técnicas para separar as unidades foliculares com o auxílio de microscópios. Dr. Limmer notou que os fios capilares não poderiam ser separados um a um do couro cabeludo, como era imaginado até então. Para isso, ele deu o nome de “unidades foliculares” que continham entre 1 e 3 fios.